Cinco suspeitos foram detidos em posse de celulares furtados e mantidos em prisão preventiva para garantir a continuidade das investigações
Na última sexta-feira, 6 de setembro, o Ministério Público do Pará (MPPA), através da 2ª Promotoria de Justiça de Parauapebas, conseguiu a prisão preventiva de cinco pessoas suspeitas de envolvimento em uma série de furtos ocorridos durante um evento agropecuário na cidade de Canaã dos Carajás. A decisão foi tomada após solicitação do promotor de Justiça, Leon Klinsman Farias Ferreira, durante uma audiência de custódia.
Os suspeitos foram presos pela Polícia Rodoviária Estadual (PRE) por volta das 5h da manhã da quinta-feira anterior, 5 de setembro, na Rodovia PA-160, a cerca de 10 km de Parauapebas. Durante a abordagem, os policiais encontraram com o grupo 13 celulares que haviam sido furtados no evento. Um dos detidos afirmou ser motorista de aplicativo, alegando que os outros indivíduos no veículo eram apenas passageiros. No entanto, todos foram encaminhados para a 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil de Parauapebas para investigação.
A juíza Flávia Oliveira do Rosário, ao analisar o caso, enfatizou a gravidade dos crimes e a importância da prisão preventiva dos acusados para a preservação da ordem pública e do andamento das investigações. Segundo a juíza, a prisão preventiva foi necessária devido aos fortes indícios de envolvimento dos suspeitos nos furtos e à possibilidade de que a liberdade dos mesmos pudesse comprometer as investigações.
“A decisão de mantê-los sob custódia reflete a seriedade dos crimes e a necessidade de proteger a comunidade, além de garantir que os responsáveis respondam adequadamente pelos atos cometidos. A medida também visa impedir qualquer obstrução no curso das investigações”, declarou a magistrada.
Além dos 13 celulares recuperados (sendo sete iPhones, três aparelhos da Samsung e três da Xiaomi), a polícia também apreendeu R$ 598 em dinheiro e 35 euros. Quatro dos suspeitos são de diferentes cidades: um de Ananindeua, dois de Imperatriz, no Maranhão, e um de Belém, o que levanta suspeitas sobre a atuação do grupo em outras localidades.