Nesta quinta-feira (27), equipes da Delegacia de Repressão a Roubo a Bancos e Antissequestro (DRRBA), vinculada à Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), cumpriram um mandado de prisão preventiva contra um homem investigado pelos crimes de associação criminosa armada, receptação e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e explosivos. A ação contou com o apoio operacional da Delegacia Municipal de Guarantã do Norte (MT) e faz parte da operação “Senhor das Armas”, que investiga um grupo criminoso suspeito de planejar ataques a carros-fortes na região de Tucuruí (PA) em março de 2023.
O preso é filho de um indivíduo considerado de alta periculosidade, com histórico de condenações por diversos crimes e apontado como líder de uma associação criminosa especializada em roubos a bancos, na modalidade conhecida como “Novo Cangaço”. De acordo com o delegado Felipe Castro, diretor da DRRBA, a prisão marca mais uma fase da operação, que foi deflagrada em janeiro de 2025.
Detalhes da Operação
No dia 30 de março de 2023, uma guarnição da Polícia Militar foi acionada para investigar uma caminhonete com registro de roubo e furto, que estaria escondida em uma residência no bairro Palmares II, em Tucuruí. Ao chegarem ao local, os policiais avistaram o veículo e quatro indivíduos, que fugiram pelos fundos da propriedade.
Durante a busca no imóvel, foram encontrados armamentos de alta potência, incluindo fuzis, munições de alto calibre, explosivos, balaclavas, alimentos e outros materiais relacionados a atividades criminosas. Além disso, documentos que comprovam a participação de outros envolvidos no esquema foram apreendidos.
Primeira Fase da Operação “Senhor das Armas”
A operação “Senhor das Armas” teve início em 16 de janeiro de 2025, quando um homem apontado como líder do grupo criminoso morreu em confronto com a polícia. Ele era considerado especialista no planejamento e execução de crimes violentos contra o patrimônio, como roubos a bancos e assaltos a carros-fortes, além de ser responsável pela fabricação e comercialização de fuzis para criminosos do Pará e de outros estados.
A DRRBA segue investigando o caso para desarticular completamente a organização criminosa e evitar novos ataques.