Chantagem com vídeos íntimos em Belém: suspeitos presos por exigir R$ 40 mil
Chantagem com vídeos íntimos em Belém: suspeitos presos por exigir R$ 40 mil
Chantagem com vídeos íntimos em Belém: suspeitos presos por exigir R$ 40 mil
Chantagem com vídeos íntimos em Belém: suspeitos presos por exigir R$ 40 mil
A Polícia Civil do Pará deflagrou a Operação Prisma, cumprindo quatro mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão relacionados a crimes de extorsão sexual praticados por meios virtuais. A ação aconteceu na quinta-feira (26) nos estados do Pará e do Paraná, coordenada pela Divisão de Combate a Crimes Contra Grupos Vulneráveis por Meios Cibernéticos (DCCV), com apoio do Centro de Operações Policiais Especiais (COPE) e do Núcleo de Combate aos Cibercrimes da Polícia Civil do Paraná.
A investigação, conduzida pela Polícia Civil do Pará, resultou na expedição dos mandados pela 1ª Vara de Inquéritos Policiais e Medidas Cautelares de Belém. O objetivo é desarticular grupos criminosos que atuam na internet, promovendo extorsão sexual virtual e ameaçando a segurança da população paraense.
Operação Prisma em Detalhe
Durante a operação, quatro suspeitos — três homens e uma mulher — foram presos preventivamente em Curitiba (PR). Eles são acusados de obter vídeos íntimos de uma vítima que mora no Pará e, utilizando perfis falsos em redes sociais, extorquiram a vítima por meio de mensagens, exigindo transferências bancárias. O valor pedido ultrapassava R$ 40 mil, sob ameaça de divulgar o material.
“Foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva e cinco mandados de busca e apreensão, sendo quatro em Curitiba e um em Belém. Diversos celulares foram apreendidos para perícia, com o objetivo de aprofundar a investigação e reunir mais provas”, explicou a delegada Lua Figueiredo, titular da DCCV.
Cooperação Policial e Próximos Passos
A delegada destacou a importância da cooperação entre as Polícias Civis do Pará e do Paraná para o sucesso da operação. “A integração entre os dois estados foi fundamental para a investigação qualificada e para a proteção das vítimas em crimes digitais”, concluiu.
Os presos estão à disposição da Justiça, e as investigações continuam para identificar possíveis outros envolvidos.