Belém e Pará – Um dos suspeitos de envolvimento no assassinato do investigador da Polícia Civil do Pará, Ediel Francisco Barbosa Bittencourt, de 54 anos, foi morto na manhã desta quinta-feira (15), durante o cumprimento de um mandado de prisão no distrito de Icoaraci, em Belém. A morte do policial foi registrada no bairro do Guamá.
De acordo com a polícia, o homem identificado como Ivair do Nascimento Mártires Junior, apontado como o condutor da motocicleta que deu fuga ao atirador, reagiu à abordagem e foi baleado durante troca de tiros com agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core). Ele morreu no local.
Investigação aponta crime premeditado
O assassinato ocorreu no dia 10 de maio, no bairro do Guamá, quando o investigador deixava a esposa em um ponto comercial. Bittencourt, que atuava na Corregedoria da Polícia Civil e possuía mais de 30 anos de serviço, foi executado com mais de dez disparos em plena luz do dia.
As investigações indicam que a morte do policial foi premeditada e teria sido ordenada por uma facção criminosa envolvida com extorsão, incêndios criminosos e ataques a agentes de segurança. A Polícia Civil montou uma força-tarefa e já prendeu ou matou cinco suspeitos envolvidos no crime.
Outros suspeitos já foram localizados
- Matheus Mendes Farias foi o primeiro a ser preso. Segundo a polícia, ele atuava como “olheiro” e repassava a rotina de Ediel aos executores. Com ele, foram encontrados uma arma de fogo e um celular com informações relevantes.
- João Victor Santos Lopes, conhecido como “K2”, apontado como líder de missões do Comando Vermelho no Aurá e Águas Lindas, morreu em confronto no conjunto Tocantins.
- Michael Henrique Monteiro da Cunha, morador da Condor, foi morto após reagir à abordagem policial. Ele estava com um revólver calibre 38 e um tablete de cocaína.
- Alice da Silva Wanzeller, moradora da Cabanagem, também foi morta em operação. Ela teria atuado como repassadora de informações ao mandante do crime, que estaria fora do estado.
A polícia segue com as diligências para localizar outros possíveis envolvidos na execução do investigador.